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Migratio entra no setor de amônia verde por meio de Begreen

A Migratio Soluções, a Phama Energias Renováveis e a Torao Participações anunciaram a criação conjunta da Begreen, empresa focada na produção de amônia verde. Com um investimento total de aproximadamente R$ 140 milhões, um dos primeiros projetos da Begreen deve produzir cerca de 3 milhões de toneladas anuais de amônia verde, produzido a partir de hidrogênio e da captação do nitrogênio do ar.

Migratio entra no setor de amônia verde por meio de Begreen

A Migratio Soluções, a Phama Energias Renováveis e a Torao Participações anunciaram a criação conjunta da Begreen, empresa focada na produção de amônia verde de forma descentralizada.

Com um investimento total de aproximadamente R$ 140 milhões, um dos primeiros projetos da Begreen deve produzir cerca de 3 milhões de toneladas anuais de amônia verde, produzido a partir de hidrogênio e da captação do nitrogênio do ar.

O empreendimento, que deve entrar em operação até o primeiro semestre de 2026, será implementado dentro da Universidade Passo Fundo, localizada no Rio Grande do Sul. Segundo a Migratio, a instituição de ensino deve produzir e o testar o insumo em suas instalações para entender o potencial dos fertilizantes nitrogenados em solos brasileiros.

Como a produção do insumo é eletrointensiva, Fábio Saldanha, sócio-diretor do Migratio Soluções, frisa que nas proximidades terá uma pequena central hidrelétrica (PCH) associada para suprir a necessidade energética do projeto, que deve chegar a 70%.

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A companhia tem mais duas plantas de amônia verde preparadas para iniciar produção em escala comercial, sendo uma em outro município do Rio Grande do Sul e outra no Tocantins. Outras sete plantas, que devem produzir 3 milhões de toneladas anuais cada, estão sendo estudadas e devem ser implementadas nos próximos cinco anos. Ao todo, R$ 1,5 bilhão deve ser destinado às unidades.

Por sua vez, Glauco Souza da Silva, diretor de Operações da Torao Participações, afirma que um dos principais motivos que levou a criação da Begreen é o elevado nível de importações dos fertilizantes nitrogenados.

Já Luiz Paulo Hauth, diretor presidente da Phama Energias Renováveis e idealizador do projeto, destaca que a amônia verde oferece uma maior previsibilidade de custos ao produtor, quando comparada a outros fertilizantes importados e poluentes.

Para a Migratio, a planta de Passo Fundo é o primeiro passo para companhia que deve focar, segundo Saldanha, na produção de diferentes tipos de fertilizantes a partir da amônia, seguindo as especificações do solo da região.

Além do segmento, a empresa não pensa em comercializar hidrogênio verde sem amônia. “A gente entende que [os fertilizantes] possuem um valor agregado muito mais interessante” destaca Saldanha.

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