Mil e duzentos trabalhadores da Refinaria de Mataripe, na Bahia, entraram em paralisação nesta terça-feira, 6 de março, em resposta a demissões na refinaria. A manifestação deve ocorrer apenas nesta manhã.
Segundo o movimento dos trabalhadores, é esperado o corte de 150 postos de trabalho, sendo 30 trabalhadores da Acelen e 120 terceirizados. Já a Acelen nega que haja demissões em massa e diz que está em “constante busca por mais eficiência e competitividade para sua operação”.
A paralisação foi aprovada em reunião com representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Sindipetro Bahia e do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Siticcan).
Segundo as entidades sindicais, a Refinaria de Mataripe tem cera de 1.700 empregados, dos quais 700 são terceirizados. As organizações informaram que na última terça-feira, 5 de março, foram demitidos 28 empregados.
A Refinaria de Mataripe, anteriormente conhecida como Refinaria Landulpho Alves (Rlam), foi vendida pela Petrobras ao Mubadala Capital em 2021. Em fevereiro deste ano, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, informou que há conversas com o Mubadala sobre uma “nova composição societária e operacional” para que a estatal recupere a operação no ativo.
Leia também:
Polícia Federal e Petrobras avaliam venda da Rlam, que ocorreu abaixo do preço segundo a CGU