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BBF acelera plano de crescimento com aquisição da Biopalma

BBF acelera plano de crescimento com aquisição da Biopalma

A aquisição da Biopalma da Amazônia, aprovada no último mês pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), será um acelerador do plano da Brasil BioFuels (BBF) de investimentos na área agrícola no Norte, dentro da sua estratégia verticalizada no setor de biocombustíveis, afirma o presidente da BBF, Milton Steagall.

“Quando em 2019 vencemos o leilão de Roraima para uma planta de 56 megawatts a óleo vegetal, praticamente estruturamos no nosso planejamento um forte investimento na área agrícola e também começamos a analisar alguns ativos que poderiam ser um acelerador disso. E a Biopalma veio a casar com os nossos objetivos. E era também intenção da Vale de focar no seu ‘core’’ business [atividade principal], que é mineração, e abandonar a área de palma”, disse Steagall à MegaWhat.

Com a aquisição da Biopalma, cujo valor não foi revelado, a BBF, que possui ativos no Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, passará a atuar também no Pará, consolidando-se como o maior produtor de óleo de palma do país. Em 2019, a BBF obteve receita operacional líquida de R$ 122 milhões, enquanto a Biopalma alcançou R$ 324 milhões.

Steagall conta que boa parte do óleo produzido na Biopalma será destinado ao suprimento da usina da BBF vencedora do leilão de 2019. A companhia olha agora o próximo leilão voltado para os sistemas isolados, que deve compreender o fornecimento de energia a mais 23 municípios.

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O executivo destaca ainda que a BBF está bem posicionada no setor de biocombustíveis, principalmente biodiesel, na região Norte. Ele lembra que está previsto o fim dos leilões de biodiesel no próximo ano, passando para mercado de venda direta em 2022. “Vão ser abertas as oportunidades de venda direta com a distribuidora, como ocorre hoje com o álcool. Isso vai nos dar uma grande competitividade lá no Norte”, completou o Steagall.

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