A BBCE comercializou 30,8 mil GWh em janeiro deste ano, o que significa uma alta de 32,1% em relação ao mesmo período de 2022 e crescimento de 75,4% em comparação com dezembro. Foram 2.018 contratos, que movimentaram R$ 2,9 bilhões, queda de 60,8% em comparação a janeiro do ano anterior e retração de 19,4% em relação ao mesmo mês de 2022. Já o tíquete médio dos contratos teve alta de 233,33% em no comparativo com janeiro do ano passado.
De acordo com Felipe Nasciben, diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, os movimentos de janeiro mostram que o mercado está olhando para o longo prazo. “De todo volume operado em janeiro, 56% têm vencimento acima de 2024”, explica.
O ativo mais negociado no período foi a energia convencional no Sudeste para entrega em 2024, representado 18% do volume comercializado. Para Nasciben, o crescimento vai na contramão do que ocorria até o primeiro semestre de 2022, quando prevalecia os ativos mensais e com vencimento nos próximos meses.
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Com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) próximo ao piso, os valores dos ativos de curto prazo negociados na BBCE permaneceram praticamente estáveis. Contudo, os contratos de médio e longo apresentaram redução, apontando movimentos de preços em diferentes tendências.
Segundo o balcão, outro fator que pode ter contribuído para o resultado está relacionado às evoluções do EHUB, nova plataforma de negócios da comercializadora. “Com as novidades, contribuímos à formalização de contratos mais detalhados e flexíveis, com seleção de diferentes modalidades de garantia, bem como períodos a serem assegurados pelas garantias”, afirma o executivo.
Para as próximas semanas, a empresa pretende customizar cláusulas de reajuste, além dos prazos de faturamento e vencimento. “A nova versão da BBCE Boleta Eletrônica que lançaremos neste mês também contempla a possibilidade de definição sobre ressarcimento das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição de Energia [Tusd]”, disse o diretor da BBCE.
