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Neoenergia prevê antecipar obras de transmissão em 20 meses

(Com Poliana Soutto) O grupo Neoenergia prevê antecipar em pelo menos 20 meses o início de operação dos dois lotes de transmissão arrematados no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado nesta quinta-feira, 30 de junho.

Neoenergia prevê antecipar obras de transmissão em 20 meses

(Com Poliana Soutto)

O grupo Neoenergia prevê antecipar em pelo menos 20 meses o início de operação dos dois lotes de transmissão arrematados no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado nesta quinta-feira, 30 de junho.

Segundo Eduardo Capelastegui, diretor de controle patrimonial e planejamento da Neoenergia, com relação ao Lote 2, que inclui uma linha de 1,7 mil km em Minas Gerais e São Paulo, a companhia espera antecipar o início de operação do empreendimento em 28 meses, ante o prazo de 60 meses estabelecido no edital da agência.

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De acordo com a Aneel, o investimento estimado no empreendimento é de R$ 5 bilhões. A Neoenergia, no entanto, espera reduzir em pelo menos 30% o valor do investimento.

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A Neoenergia arrematou o lote 2 oferecendo uma receita anual permitida (RAP) de R$ 360 milhões, representando um deságio médio de 50,33%, em relação ao preço-teto.

Sobre o lote 11, que envolve uma linha de 291 km, em Mato Grosso do Sul, a meta da empresa é antecipar o projeto em 20 meses. Segundo o edital, o prazo para o início de operação do empreendimento é de 48 meses.

O investimento estimando na linha, de acordo com a Aneel, é de R$ 500 milhões. Capelastegui, porém, explicou que a empresa espera reduzir em 25% o orçamento da linha. O grupo arrematou o lote com RAP de R$ 38,2 milhões, representando um deságio de 45,74%.

O executivo destacou que a companhia prevê uma taxa de retorno, após impostos, de dois dígitos para os dois investimentos.

Com relação à viabilização financeira dos projetos, no caso do lote 11, a empresa espera obter parte do financiamento pelo BNDES e outra parte em debêntures incentivadas. No caso do lote 2, a companhia prevê contar também com recursos do BNB.

Além disso, a empresa mantém o plano de venda de sua participação de 10% na hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o que também contribuirá para a viabilidade financeira dos dois projetos de transmissão.

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