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Omega busca novas oportunidades de GD e otimização de ativos em acordos de autoprodução

Com a regulamentação da geração distribuída no país, por meio do marco 14.300, a Omega Energia disse estar confortável com os investimentos no setor e busca por meio de sua joint venture com a Apolo Energia, anunciada em maio, ter um incremento de Ebitda (juros antes de lucros, impostos e depreciação) de R$ 90 milhões em 2025.

Omega busca novas oportunidades de GD e otimização de ativos em acordos de autoprodução

Com a regulamentação da geração distribuída no país, por meio do marco 14.300, a Omega Energia disse estar confortável com os investimentos no setor e busca por meio de sua joint venture com a Apolo Energia, anunciada em maio, ter um incremento de Ebitda (juros antes de lucros, impostos e depreciação) de R$ 90 milhões em 2025.

“Ficamos mais confortáveis em investir no setor [GD]. DEsde a regulamentação definitiva nós começamos a achar modelos de negócio e ativos que fazem sentido para nós e estamos bastante satisfeitos com os retornos e possibilidades de crescimento de base de clientes da operação com a Apolo. Continuamos ativamente procurando outras oportunidades de GD, achando que é uma classe de ativos interessante para o contexto de juros atual e também para reforçar a base de clientes”, disse o CEO da Omega, Antonio Bastos em teleconferência de resultados do segundo trimestre.

A primeira fase dos projetos com a Apolo prevê seis projetos (19,5 MWp) que estão em implantação e um investimento de R$ 58,5 milhões e, mediante a uma bem-sucedida conclusão da fase, atingir uma capacidade instalada de 141,1 MWp e investimento total de R$ 263 milhões.

O modelo de operações de autoprodução ou de parceria de investimento também contou com novos contratos no segundo trimestre. A empresa anunciou acordos com a White Martins e Cargill e que geraram um aumento significativo na margem e ampliaram a cobertura contratual para a sua geração de energia de dez anos para 96%.

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“Estamos bem focados nisso. Achamos que é uma atividade muito favorável por não exigir investimento algum e elevar a estabilidade dos ativos”, explicou Bastos.

Resultado 

No segundo trimestre de 2023 a Omega Energia reportou prejuízo de R$ 101,4 milhões, aumentando em 9% o resultado negativo na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ – 93,3 milhões).

De acordo com a Omega, o resultado deve-se, principalmente, ao aumento de 51% no resultado operacional, que foi mais do que compensado pelo aumento planejado de 21% no resultado financeiro, dado o plano de investimento em andamento para os ativos recém-operacionais e em implantação, que devem entrar em operação comercial plena ao longo 2023.

O Ebitda Ajustado de abril a junho atingiu R$ 290,5 milhões, 23% acima do 2T22, excluindo as receitas e despesas não recorrentes de R$ 2,5 milhões.

A produção de energia atingiu 1.659,8 GWh no 2T23, 31% acima do registrado no mesmo período de 2022. Segundo a companhia, o aumento foi impulsionado, principalmente, pela entrada dos novos ativos ao portfólio, como Assuruá 4 (desde fevereiro de 2023), Ventos da Bahia 3 (aquisição concluída em dezembro/22) e o ramp-up de Assuruá 5 (abril/23) e que, combinados, contribuíram com 400 GWh.

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