A Omega Energia registrou lucro líquido de R$ 44,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma variação de 271% em relação ao prejuízo reportado no mesmo período de 2021.
Já o Ebitda ajustado subiu 7% no período, somando R$ 324 milhões, frente os R$ 305,5 milhões do terceiro trimestre de 2021. Nos nove primeiros meses do ano, a empresa destaca um Ebitda acumulado de R$ 800,5 milhões, “mesmo afetados pelo fenômeno La Niña, a companhia segue em linha com a meta de entregar um Ebitda anual acima de R$1,2 bilhão”.
Segundo o fundador da Omega, Antonio Bastos “após as eleições, a Omega permanece bem-posicionada como um investimento sólido e seguro, combinando receitas previsíveis e protegidas pela inflação no longo prazo, juntamente com oportunidades de crescimento e diversificação do nosso portfólio no Brasil e Estados Unidos. Acreditamos que a energia renovável e a transição energética estarão no centro da agenda do novo governo”.
A dívida líquida ajustada da companhia subiu 29% no período ao marcar R$ 7,1 bilhões, frente os R$ 5,5 bilhões do terceiro trimestre de 2021.
Em outubro, a companhia anunciou o aumento de capital no valor mínimo de R$ 850 milhões podendo alcançar até R$ 1,2 bilhão. O montante mínimo é resultado do compromisso de investimento firmado com a Actis, que se tornou acionista da companhia em junho e deve atingir participação de 26,8% até o final do ano.
Os recursos do aumento de capital serão destinados a novos investimentos, incluindo projetos solares no Brasil e a implantação do complexo eólico Goodnight, no Texas, que teve a construção de Goodnight 1 iniciada em setembro. A primeira fase tem previsão de entrar em operação ao final de 2023.
No Brasil, entre os principais complexos da companhia, está o parque eólico Assuruá, localizado no interior da Bahia, que, hoje, com 151 aerogeradores totaliza 353 MW de capacidade instalada operacional. Sua potência total será elevada no próximo ano à 808,1 MW, quando Assuruá 4 e Assuruá 5 estiverem 100% operacionais.
