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Orizon lança nova companhia focada em produção de biometano

A empresa de gestão de resíduos Orizon anunciou a criação de uma nova empresa, a BioE, responsável por projetos de geração de biometano e energia. A nova vertente já conta com dois ativos operacionais, o Biometano Paulínia e a UTE Paulínia Verde, localizados no ecoparque Paulínio, em São Paulo, onde o biometano produzido será levado para outras dez novas plantas da companhia. 

A empresa de gestão de resíduos Orizon anunciou a criação de uma nova empresa, a BioE, responsável por projetos de geração de biometano e energia. A nova vertente já conta com dois ativos operacionais, o Biometano Paulínia e a UTE Paulínia Verde, localizados no ecoparque Paulínio, em São Paulo, onde o biometano produzido será levado para outras dez novas plantas da companhia. O investimento previsto para construção das unidades será de R$ 1,2 bilhão nos próximos dois anos

A expectativa da Orizon é que a BioE gere um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) adicional de R$ 550 milhões ao ano, quando as plantas entrarem em operação. Atualmente, a Orizon Valorização de Resíduos tem 12 ecoparques no Brasil, que devem superar 8 milhões de toneladas de resíduos recebidos em 2022.

O anúncio da nova companhia ocorreu em conjunto com a divulgação dos resultados do terceiro trimestre da Orizon. A empresa, que recentemente assinou acordo de venda de UTE Barueri com a companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), está focada na sua consolidação no mercado de resíduos sólidos.

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Resultados 3T2022

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No terceiro trimestre, a Orizon registrou crescimento de 97% da receita operacional líquida, chegando a R$ 197,2 milhões contra ao R$ 99,8 milhões registrados no 3T21. Já o Ebitda subiu 86%, para R$ 71,2 milhões, em comparação com mesmo período do ano passado, de R$ 38,2 milhões.