Eólica

Pan American inaugura parque com energia vendida em contratos de curto prazo

A Pan American Energy (PAE) inaugurou nesta quarta-feira, 3 de julho, o Complexo Eólico Novo Horizonte de 423 MW de capacidade instalada na Bahia. O projeto desenvolvimento pela Pan American Energy recebeu investimentos de R$ 3 bilhões e levou 20 meses para ser concluído.

Aerogerador da Pan American Energy na Bahia
Aerogerador da Pan American Energy em parque eólico na Bahia - Foto: Divulgação/Pan American Energy

A Pan American Energy (PAE) inaugurou nesta quarta-feira, 3 de julho, o Complexo Eólico Novo Horizonte de 423 MW de capacidade instalada na Bahia. O projeto desenvolvimento pela Pan American Energy recebeu investimentos de R$ 3 bilhões e levou 20 meses para ser concluído.

A maior parte da energia do parque já foi vendida em contratos de quatro a cinco anos. A estratégia de venda considerou o preço da energia, uma vez que contratos de mais longo prazo apresentavam preços menores.

A PAE está presente em seis países: Argentina, Brasil, México, Bolívia, Uruguai e Paraguai, com atuação nos setores de upstream, midstream e downstream e na geração de eletricidade a partir de fontes renováveis e tradicionais.

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No mercado de energias renováveis desde 2018, a empresa possui três parques eólicos na Patagônia, Argentina, com capacidade instalada total de quase 200 MW. Além disso, participa da cadeia de produção do lítio com áreas de exploração e projetos no noroeste da Argentina.

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Parque solar e a meta de 2 GW

Depois do Complexo Novo Horizonte, a empresa planeja um parque solar fotovoltaico associado, também com 400 MW de capacidade instalada semelhante, e nos próximos quatro a cinco anos prevê alcançar 2 GW.

“Mas, temos que ir passo a passo. Estamos avaliando projetos eólicos e solares”, contou Alejandro Catalano, diretor-geral da PAE no Brasil.

Para a ampliação da capacidade instalada no país, a Pan American não prevê fusões e aquisições, apenas novos projetos onshore, que podem ser instalados em outros estados do Nordeste.

“Queremos aproveitar o projeto Novo Horizonte como base. [Os novos] poderiam ser a maioria na Bahia, mas todo o Nordeste tem fatores de capacidade muito competitivos, seja de sol ou de vento. Então poderiam ser no Nordeste e há alguns projetos no Sul do Brasil”, completou Catalano.

Para esses novos projetos, o diretor-geral da PAE declarou a sobreoferta de energia no país não influencia no desenvolvimento dos novos projetos. Isso porque possui uma visão de longo prazo, independentemente da conjuntura.

*A jornalista viajou a convite da Pan American Energy