A parcela de petróleo da União nos contratos de partilha de produção somou 3,5 milhões de barris no primeiro trimestre do ano, mais do que o triplo do mesmo período de 2022, de 1 milhão de barris. A produção atribuída à União diz respeito a sete contratos que produziram um total de 72 milhões de barris de petróleo, contra 42 milhões de barris produzidos no primeiro trimestre de 2022.
A parcela da União foi puxada, principalmente, pelos resultados do Campos de Mero (cerca de 2,5 milhões de barris) e Búzios (500 mil barris). Os dados fazem parte do Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção, divulgado pela Pré-Sal Petróleo nesta quarta-feira, 17 de maio.
No mês de março, a produção média total dos contratos foi de 696 mil barris por dia (bpd), sendo 362 mil bpd em Búzios, 123 mil bpd em Libra, 101 mil bpd em Sépia, 77 mil bpd em Atapu, 7 mil bpd no Entorno de Sapinhoá, 3 mil bpd em Sudoeste de Tartaruga Verde e 24 mil bpd em Itapu. Desse total, 31,72 mil bpd foram de direito da União.
Já a produção total do gás natural acumulada no primeiro trimestre deste ano foi de 139 milhões de m³, cerca de 56% a mais que o registrado no mesmo período de 2022. A produção diz respeito aos contratos de Búzios, Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde.
Desse total, a União teve direito, no trimestre, a 6,21 milhões de m³, cerca de 48% a menos que o registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a PPSA, a redução é explicada pela parada operacional no Campo de Búzios e aumento na recuperação de custos de Sapinhoá.
Em março, os três contratos produziram 1,12 milhão de m³ por dia, sendo 108 mil m³ por dia de direito da União.
Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada de petróleo até março foi de 415,19 milhões de barris, sendo 24,97 milhões de barris de direito da União, enquanto a produção acumulada de gás natural foi de 1,12 bilhão de m³, sendo 155,80 milhões de m³ de direito da União.