Num momento em que diversas petroleiras estão intensificando seus projetos em energias renováveis, a Petrobras deverá caminhar nesse sentindo analisando novos negócios em combustíveis avançados e em parcerias que aproveitem a sua expertise em exploração de águas profundas e ultraprofundas, como para geração de energia eólica offshore.
“A geração eólica offshore é uma das opções de operação da companhia de longo prazo. Já temos uma carta de intenções com a Equinor, assinada em 2020, e estamos cooperando com o projeto de Aracatu, na Bacia de Campos, que tem 4 GW de capacidade instalada só nesse projeto”, disse o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, durante o Congresso Mercado Global de Carbono.
Coelho ressaltou o grande potencial do país para a geração e as sinergias importantes com a Petrobras, com “liderança, competência e experiência da Petrobras em águas profundas e ultraprofundas”.
Outro foco de análise da estatal em biocombustíveis avançados, e que já está previsto de forma comercial em seu planejamento estratégico até 2026. “Será uma nova geração, mais moderna, sustentável, como o diesel verde, e bioquerosene de aviação”, disse José Mauro.
Mesmo com a expectativa de novos negócios que busquem fontes mais renováveis, o presidente da Petrobras declarou que a transição energética ainda demandará tempo, e que o mundo ainda precisará de muito petróleo nos próximos anos.
Desde 2015, a empresa reduziu em 15% as emissões operacionais de gases de efeito estufa e pretende alcançar seu compromisso de redução de 25% até 2030.
