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Petrobras convoca assembleias para eleger nova composição do conselho 

Magda Chambriard, presidente da Petrobras
Magda Chambriard, presidente da Petrobras (Divulgação)


A Petrobras convocou duas assembleias para eleger o presidente e os novos membros do seu conselho de administração e discutir a independência dos conselheiros eleitos. Ambas as reuniões foram marcadas para o dia 16 de abril, sendo que uma delas prevê alterações em oito artigos do estatuto social da companhia.

Na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a estatal discutirá alterações no seu estatuto social, conforme proposta da administração ainda não disponibilizada ao mercado.

Já na Assembleia Geral Ordinária (AGO), será submetido à aprovação dos acionistas o seu relatório de administração e de demonstrações financeiras de 2024, documentos acompanhados do parecer dos auditores independentes e do Conselho Fiscal, e a proposta para a destinação do resultado do exercício de 2024.

Também haverá a eleição de oito membros do conselho de administração e do seu presidente e a votação da proposta de fixação de cinco membros para o conselho fiscal. Entre os conselheiros a serem eleitos, um deve ser indicado pelos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias e outro pelos titulares de ações preferenciais, ambos escolhidos por meio de votação em separado, juntamente com seus respectivos suplentes.

Petrobras: R$ 1 bilhão por dia em tributos

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No último ano, a estatal recolheu R$ 270,3 bilhões em tributos e participações governamentais, valor corresponde a 7% da arrecadação total brasileira e à uma média de R$ 1,1 bilhão por dia útil de 2024.

Do valor, cerca de R$ 62 bilhões foram recolhidos a título de participações governamentais, sendo R$ 38,1 bilhões em royalties e R$ 23,6 bilhões em participações especiais.

Com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Petrobras destacou que foi responsável por 65% da distribuição de participações especiais e royalties do último ano.

A empresa também afirmou que distribuiu mais de R$ 100 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio em 2024.