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Petrobras e Senai-RN serão parceiros no mapeamento da eólica offshore na Margem Equatorial

A Petrobras e o Senai-RN assinaram nesta sexta-feira, 16 de junho, um protocolo de intenções para desenvolver ações e estratégias voltadas à transição energética, as fontes renováveis e a descarbonização do Brasil. Um dos possíveis desdobramento da parceria será a ampliação e o aprofundamento do mapeamento do potencial offshore na Margem Equatorial Brasileira, e do seu potencial eólico. “A Petrobras fica no Rio Grande do Norte, principalmente, em função da transição energética, mas também pelas perspectivas na Margem Equatorial, onde vamos furar mais dois poços ainda este ano”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, após a assinatura do protocolo. O acordo foi fechado durante o lançamento do estudo sobre o potencial eólico offshore pelo Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 

Petrobras e Senai-RN serão parceiros no mapeamento da eólica offshore na Margem Equatorial

A Petrobras e o Senai-RN assinaram nesta sexta-feira, 16 de junho, um protocolo de intenções para desenvolver ações e estratégias voltadas à transição energética, as fontes renováveis e a descarbonização do Brasil. Um dos possíveis desdobramento da parceria será a ampliação e o aprofundamento do mapeamento do potencial offshore na Margem Equatorial Brasileira, e do seu potencial eólico.

“A Petrobras fica no Rio Grande do Norte, principalmente, em função da transição energética, mas também pelas perspectivas na Margem Equatorial, onde vamos furar mais dois poços ainda este ano”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, após a assinatura do protocolo. O acordo foi fechado durante o lançamento do estudo sobre o potencial eólico offshore pelo Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Prates ainda afirmou que acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia renovável no Brasil, por meio do potencial eólico offshore.  

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O documento estabelece o compromisso da criação de um Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) de referência para pesquisa e desenvolvimento desses setores. A entidade terá um espaço na sede da Petrobras, no Rio Grande do Norte, que será reaberta dia 19 de junho.  

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Além de anunciar o protocolo de intenções, Prates pediu a criação de uma lei federal para dar segurança regulatória na exploração e implantação da fonte eólica offshore em espaço marítimo.  

“Precisamos de uma lei federal, não dá para fazer por decreto, ou regulação estatual, ou por licenciamento ambiental. Precisamos de uma lei federal que fale que é um bem público e do prisma energético, dentro do mar, definitivamente para aquele investidor fazer investimentos bilionários. Precisamos da ciência e da Lei”, concluiu Prates.   

Potencial offshore 

Segundo o estudo apresentando no evento, o Brasil tem potencial para gerar 700 GW em eólica offshore em baixa profundidade, volume que corresponde a mais de 30 vezes a capacidade de geração instalada hoje no mundo.

“O Brasil tem uma matriz energética extremamente limpa, diversa e competitiva. [Vamos participar] da criação de um ambiente que discuta tudo isso e contribua para o progresso do Brasil, o que significa buscar o verdadeiro desenvolvimento e a concretização de novas oportunidades no horizonte para o país e também para o estado, que já é líder na geração de energia eólica em terra e tem se mostrado com um grande potencial também no offshore”,  afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo. 

O estudo identifica as melhores áreas de potencial eólico para fomentar o desenvolvimento de usinas e, além disso, auxiliar os fabricantes de equipamentos a dimensionarem aerogeradores, torres e fundações adequados ao perfil de vento do país.  

Também faz parte do documento as medições de velocidade e direção dos ventos em pontos estratégicos e o mapeamento de áreas para projetos eólicos offshore.