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Petrobras e Subsea7 assina contrato de US$ 1,2 bi para desenvolvimento de Búzios 9

A Subsea7, empresa de projetos e serviços em tecnologia offshore para o setor de energia, fechou quatro contratos de mais de US$ 1,25 bilhão com a Petrobras para o desenvolvimento do campo de Búzios 9, localizado a 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a 2 mil metros de profundidade, no pré-sal da bacia de Santos. A seleção da Subsea7 ocorreu após uma licitação competitiva.

Petrobras e Subsea7 assina contrato de US$ 1,2 bi para desenvolvimento de Búzios 9

A Subsea7, empresa de projetos e serviços em tecnologia offshore para o setor de energia, fechou quatro contratos de mais de US$ 1,25 bilhão com a Petrobras para o desenvolvimento do campo de Búzios 9, localizado a 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a 2 mil metros de profundidade, no pré-sal da bacia de Santos. A seleção da Subsea7 ocorreu após uma licitação competitiva.

Os contratos abrangem os navios Seven Cruzeiro, Seven Rio, Seven Waves e Seven Sun, todos são do modelo Pipe Line Suport Vessel (PLSV), espécie de embarcação responsável pelo lançamento e a instalação de linhas flexíveis ou rígidas, em conjunto com os equipamentos necessários em poços de petróleo que se situam no fundo do mar. Os contratos das embarcações começam a valer a partir de 2025 e têm duração de três anos para os Seven Rio, Cruzeiro e Sun e de quatro anos para o Seven Waves.

“O acordo para Búzios 9 fortalece o nosso portfólio de projetos no Brasil e ratifica a nossa posição junto à Petrobras. Estamos ansiosos para trabalharmos mais uma vez juntos na entrega de mais um projeto”, disse em nota o vice-presidente da Subsea7 Região Brasil, Yann Cottart.

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ANP

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A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, por unanimidade, que a Petrobras é responsável pelo correto abandono de poços localizados em campos e blocos que já existiam antes da criação da autarquia, em agosto de 1997.

Segundo a agência reguladora, o abandono correto engloba atividades para isolar o poço, conforme as melhores práticas da indústria, visando à minimização dos riscos à sua integridade e a preservação ambiental.

Com a aprovação da ANP, a Petrobras, que era a operadora de todos os contratos desse período, deve realizar o correto abandono dos poços perfurados, sem possibilidade de ressarcimento pelos custos relacionados à atividade – isso vale para contratos que ainda estejam ativos hoje ou não.

A decisão da diretoria se referem a “poços órfãos” (ou seja, já abdicados / abandonados pela empresa) localizados em Alagoas (poços 1-PBA-1-AL, 3-PIA-23-AL e 1-RSL-1- AL), em São Paulo (poço 2-PE-1-SP) e na área do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e na sua zona de amortecimento.

Além da responsabilidade da Petrobras, a decisão engloba também outros agentes econômicos que possam ter se beneficiado de atividades econômicas relacionadas aos poços – por exemplo, empresas consorciadas junto à operadora ou empresas terceirizadas. Assim, essas outras empresas também passam a ter responsabilidade de realizar o abandono definitivo do poço e efetuar a recuperação ambiental.

QAV

A estatal brasileira ainda anunciou uma redução de 7,6% dos preços do querosene de aviação (QAV) vendido para as distribuidoras, um recuo aproximado de R$ 0,31 por litro. Está é a primeira redução de preço de combustíveis da estatal sob a gestão de Magda Chambriard.

“A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento”, informou a Petrobras em nota.