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Petrobras investirá R$ 3,5 bilhões em fábrica de fertilizantes no Mato Grosso do Sul

Planta deverá produzir 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia por ano

Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III) em Três Lagoas (MS)
Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III) em Três Lagoas (MS) | Agência Petrobras

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a continuidade da implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Assim, a estatal vai retomar as obras da planta, o que deve demandar investimentos de R$ 3,5 bilhões. A estimativa é que a UFN-III comece a operar em 2028, com produção anual de 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia.

Segundo a Petrobras, o negócio passou por “criteriosa avaliação” que confirmou a atratividade econômica mesmo no cenário mais desfavorável.

A UFN-III estava hibernada desde 2015 e o processo de reavaliação do projeto começou ano passado, após a aprovação do retorno da companhia ao segmento de fertilizantes, conforme o Plano Estratégico 2024-2028 da companhia. A Petrobras deverá apresentar seu novo Plano Estratégico no fim de novembro mas, com a aprovação pelo Conselho de Administração, a UFN-III já passa a integrar a carteira em implantação do plano vigente.

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Sobre a planta de fertilizantes

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Localizada no Mato Grosso do Sul, a UFN-III está próxima a grandes mercados consumidores de amônia e ureia. A planta deve atender majoritariamente os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e São Paulo.

“A localização estratégica traz mais confiabilidade em relação às alternativas de suprimento deste mercado, cuja demanda por ureia fertilizante apresenta tendência de crescimento”, diz comunicado da Petrobras.

A estatal também informa que a ureia é o fertilizante nitrogenado mais utilizado no Brasil, cuja demanda nacional para 2024 está estimada em 7 milhões de toneladas, com a totalidade do suprimento importada.

Já a amônia é uma matéria-prima para a produção de fertilizantes e petroquímicos, além de outros produtos agropecuários, informa o comunicado da Petrobras.