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Petrobras pede licença para 23 GW de eólicas offshore e receberá royalties de turbina da WEG

A Petrobras protocolou nesta semana o pedido para licenciamento ambiental para 23 GW em dez áreas, sendo sete no Nordeste (três no Rio Grande do Norte, três no Ceará e uma no Maranhão), duas no Sudeste (Rio de Janeiro e Espírito Santo), e uma no Sul (Rio Grande do Sul). O anúncio foi feito pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, durante coletiva de lançamento da sua parceria com a WEG para aerogeradores de 7 MW, que deverão ter produção em série a partir de 2025.

Petrobras pede licença para 23 GW de eólicas offshore e receberá royalties de turbina da WEG

A Petrobras protocolou nesta semana o pedido para licenciamento ambiental para 23 GW em dez áreas, sendo sete no Nordeste (três no Rio Grande do Norte, três no Ceará e uma no Maranhão), duas no Sudeste (Rio de Janeiro e Espírito Santo), e uma no Sul (Rio Grande do Sul).

O anúncio foi feito pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, durante coletiva de lançamento da sua parceria com a WEG para aerogeradores de 7 MW, que deverão ter produção em série a partir de 2025.

Para Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética da estatal, é necessário olhar além da viabilidade dos próximos três a quatro anos.

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“Acho que é uma visão factível e a Petrobras é um elemento fundamental para tornar a eólica offshore uma realidade”, disse Tolmasquim.

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Durante a coletiva, que aconteceu nesta quarta-feira, 13 de setembro, no Brazil Winpower, os executivos ainda apontaram que o acordo entre Petrobras e WEG prevê um investimento de R$ 130 milhões, no qual, a estatal receberá royalties da comercialização, bem como a preferência na aquisição dos aerogeradores.

“Somos a empresa que mais detém conhecimento de offshore, e temos tradição em operações marítimas, conforme nós pavimentamos o caminho para aerogeradores de maior porte para enfrentar desafios para mudanças climáticas”, disse Jean Paul Prates.

Sobre a energia dos projetos que acabaram de ser protocolados junto ao Ibama, o presidente da Petrobras diz que sua infraestrutura poderá ser utilizada de forma múltipla.

“Tanto faz comercializar em leilão ou no mercado livre. Essa energia pode ser uma infraestrutura para transformar vento em um combustível, com o gás natural ou o hidrogênio”, completou Prates.

Sobre a viabilidade financeira, Prates aponta que os primeiros ganhos serão tecnológicos e de expertise. Além disso, destaca que as facilidades que a Petrobras terá nesse sentido, por já operar em alto-mar, e com menores custos.

Ainda segundo o presidente da estatal, agora, fica o papel para o governo indicar os caminhos e diretrizes, instrumentalizar e conduzir a aplicação da lei.

Aerogerador

O aerogerador de 7 MW tem 220 metros de altura, do solo até a ponta, o equivalente a altura de seis estátuas do Cristo Redentor, e com o peso de 1.830 toneladas, que equivale a 1.660 carros populares. Sozinho, o aerogerador abasteceria uma cidade de 16.880 habitantes.

Parceria 

A Petrobras anunciou, em 6 de março deste ano, a assinatura de uma carta de intenções com a Equinor para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW. 

Em nota, a empresa destacou que o encaminhamento de pedidos de licenciamento ambiental para projetos próprios não interfere no desenvolvimento dos projetos em parceria com a Equinor, cujos trabalhos técnicos continuam sendo executados. 

“O desenvolvimento de projetos em parceria com empresas com reconhecida expertise no setor continua sendo prioridade para a Petrobras”, disse a empresa em comunicado. 

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