A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 1,167 bilhão no primeiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo de R$ 48,5 bilhões apurado em igual período do ano anterior. Na mesma comparação, a receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,174 bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 30,5%, totalizando R$ 48,949 bilhões.
O aumento da receita foi motivado principalmente pela valorização de 38% do preço do petróleo Brent no período. Também contribuiu o aumento da receita com diesel, que alcançou R$ 25,2 bilhões, e o crescimento da participação da companhia no mercado de diesel e das vendas de diesel S-10, combustível menos poluente.
Com relação à última linha do balanço, o resultado refletiu o impacto da variação cambial no resultado financeiro, devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no último trimestre de 2020.
Segundo o presidente da petroleira, o general Joaquim Silva e Luna, os números demonstram a capacidade da companhia de gerar resultados sustentáveis para os investidores e a sociedade, mesmo em um contexto desafiador. “A Petrobras continuará a trajetória de geração de valor, com uma gestão pautada na transparência, no diálogo e na racionalidade e com investimentos concentrados nos ativos em que somos reconhecidos como líderes mundiais”, completou ele, em nota.
A dívida bruta – um dos principais indicadores financeiros da Petrobras acompanhados por analistas e investidores – fechou o primeiro trimestre em US$ 71 bilhões. O montante representa uma queda de 6,1% em relação aos últimos três meses de 2020. A meta da companhia é reduzir o endividamento bruto para US$ 60 bilhões até o fim deste ano.
A petroleira encerrou o primeiro trimestre de 2021 com R$ 61 bilhões em caixa.
(foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras)