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Preço de energia incentivada no curto prazo está acima de R$ 300/MWh, diz Copel

A estatal paranaense Copel está vendo preços de energia incentivada superiores a R$ 300/MWh para os próximos dois anos, devido aos problemas de hidrologia enfrentados no país este ano.

“Vimos um pico de estresse por causa da crise hídrica, com energia convencional ao redor de R$ 240/MWh e incentivada ultrapassando os R$ 300/MWh no curto prazo. Se não fossem os modelos computacionais, os preços estariam ainda mais elevados”, disse Daniel Slaviero, presidente da companhia, durante teleconferência sobre a aquisição de um parque eólico da Voltalia no Nordeste.

No longo prazo, contudo, a companhia vê o retorno à normalização dos preços de energia. “No longuíssimo prazo, os percentuais e valores continuam adequados e razoáveis”, disse Slaviero. 

Como a companhia tem deixado uma pequena fatia de sua energia descontratada no curto prazo, justamente para absorver esses potenciais de alta, a “esticada” no preço de energia neste ano não deve ser um problema.

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A companhia informou na noite de ontem, 17 de maio, que fechou um acordo para comprar da Voltalia o Complexo Eólico Vilas, de 186,7 MW, localizado em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. 

A Voltalia já tinha comercializado parte da energia do empreendimento no mercado regulado nos leilões A-6 de 2018 e A-4 de 2019, com início do suprimento dos contratos previsto para janeiro de 2023 e janeiro de 2024. No mercado livre, cerca de 51% da energia já está contratada, remanescendo 13% de energia disponível para novos contratos. Até o início da vigência do suprimento no mercado regulado, a energia já está contratada no mercado livre.

A Copel não informou os preços de energia dos contratos da Voltalia no mercado livre, por cláusulas de confidencialidade da transação.