A Light registrou prejuízo de R$ 106 milhões no primeiro trimestre, aumentando em 153,8% as perdas em relação a igual período do ano passado. Com relação à área de distribuição, principal negócio da companhia, o prejuízo de janeiro a março deste ano alcançou R$ 137,2 milhões, contra perdas de R$ 100,7 milhões apuradas nos primeiros três meses de 2021.
No primeiro trimestre deste ano, o mercado total da Light recuou 2,7%, para 6.880 gigawatts-hora (GWh). Segundo a empresa, a queda reflete não só a ocorrência de temperaturas mais baixas no início deste ano, mas também o reflexo de uma recuperação mais lenta da economia fluminense.
Com relação às perdas, consideradas o “calcanhar de Aquiles” da empresa, apesar de números ainda elevados, a companhia registrou o quarto trimestre consecutivo de redução do índice de perdas, totalizando 26,59% no fim do primeiro trimestre de 2021. O número, porém, ainda está acima do patamar regulatório, de 21,53%.
A empresa também ressaltou o resultado da revisão tarifária aprovada em março pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que deve gerar um resultado positivo para o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e
Com o resultado dessa revisão, a soma da Parcela B, das Receitas Irrecuperáveis e de Perdas trarão um resultado positivo para o EBITDA e para o caixa da distribuidora de aproximadamente R$770 milhões, sendo R$ 542 milhões apenas em 2022. “O ganho advindo da revisão tarifária durante o ciclo de cinco anos é equivalente a um valor presente líquido de R$2,8 bilhões”, completou a empresa, no relatório do primeiro trimestre.