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Prejuízo da Omega cresce 2% no 1º trimestre, a R$ 95,9 milhões

Prejuízo da Omega cresce 2% no 1º trimestre, a R$ 95,9 milhões

A Omega obteve prejuízo líquido de R$ 95,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, aumento de 2% em relação ao prejuízo apurado entre janeiro e março de 2021, de R$ 93,8 milhões.

A receita líquida da companhia caiu 3%, a R$ 533,9 milhões, enquanto as despesas com compra de energia cresceram 93%, a R$ 248 milhões. A geração de energia pela Omega caiu 2% no período, a 1.523 GW, mas, ainda assim, foi superior ao projetado pela companhia, que previa um início de ano mais chuvoso no Nordeste, com menor intensidade da geração eólica.

Com isso, o lucro bruto de energia ajustado chegou a R$ 349,9 milhões, 10% maior na comparação anual e 7,4% acima do esperado pela companhia, por conta da otimização do balanço de energia, apesar dos impactos negativos do preço médio menor que o previsto.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 8%, a R$ 178,9 milhões.

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Em relatório enviado a clientes, os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano classificaram os resultados da Omega como mais fracos que o esperado, devido ao crescimento das despesas gerenciáveis e aos resultados ruins na comercialização de energia.