A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a operação comercial de 193,3 MW em projetos das empresas Bazan, Eletrobras, Raízen e Engie, que recebeu aval para usinas renováveis de dois complexos. As autorizações foram publicadas em despachos do Diário Oficial da União desta semana.
Utilizando bagaço de cana-de-açúcar como combustível, a térmica Bazan, localizada no município de Pontal, em São Paulo, recebeu autorização para operar comercialmente as unidades geradoras (UGs) 1 e 2, que somam 75 MW.
Em construção pela Raízen, a UFV Dunamis I, instalada na cidade de Santana do Matos, no Rio Grande do Norte, foi liberada para operar as UG1 a UG9, totalizando 29,3 MW.
Totalizando 12,5 MW, a Eletrobras obteve autorização para as UG1, UG4 e UG6 da eólica Coxilha Negra 4. Localizado em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, o projeto integra complexo de mesmo nome, com 302,4 MW de capacidade instalada – energia equivalente ao atendimento de 1,5 milhão de consumidores.
Autorizações da Engie
A Engie, por sua vez, conseguiu liberação para as UG1 a UG8, somando 36 MW, da eólica Serra do Assuruá 6, situado na cidade baiana de Gentio do Ouro.
A eólica íntegra o Complexo Eólico Serra do Assuruá, que totaliza 24 parques, 188 aerogeradores, num total de 846 MW de capacidade total instalada. A implantação do complexo iniciou-se em março de 2023 e a expectativa é que esteja totalmente operacional no segundo semestre de 2025.
Também de titularidade da Engie, o Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (895 MWp) conseguiu sua primeira liberação para entrada em operação comercial nas UG1 a UG122, totalizando 40,5 MW, da UFV Assu Sol 1. Composto por 16 parques fotovoltaicos, o complexo comercializará energia para o mercado livre.
Para realizar testes, a empresa também conseguiu liberação para as UG1 a UG122, somando 40,5 MW, da UFV Assu Sol 3.
Também foram liberados para testes
Já no Rio Grande do Sul, nas cidades de Cachoeira, Montenegro e Sapiranga, receberam aval para realizar testes as UG1 a UG5, somando 0,02 MW, da UFV Ape Metalurgica Mario; as UG1 a UG5, num total de 0,05 MW, da UFV Unmed Vale Do Cai; e as UG1 a UG6, somando 0,06 MW, da UFV Ape 36 Norte.