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Quem são os sócios por trás da N5X, a nova bolsa de energia do país

A European Energy Exchange (EEX), bolsa de energia com atuação em mais de 21 países, está por trás da nova bolsa de energia lançada no país, a N5X. A joint-venture entre a EEX e a L4 Venture Builder, fundo independente apoiado pela B3, foi anunciada nesta terça-feira, 3 de outubro, e deve ser lançada oficialmente em 2024 ao mercado, com a intenção de oferecer as melhores soluções para o mercado de energia e, no futuro, atuar como uma contraparte central para as operações - uma clearing, no jargão do mercado financeiro.

Quem são os sócios por trás da N5X, a nova bolsa de energia do país

A European Energy Exchange (EEX), bolsa de energia com atuação em mais de 21 países, está por trás da nova bolsa de energia lançada no país, a N5X.

A joint-venture entre a EEX e a L4 Venture Builder, fundo independente apoiado pela B3, foi anunciada nesta terça-feira, 3 de outubro, e deve ser lançada oficialmente em 2024 ao mercado, com a intenção de oferecer as melhores soluções para o mercado de energia e, no futuro, atuar como uma contraparte central para as operações – uma clearing, no jargão do mercado financeiro.

O caminho é longo, mas a EEX tem um histórico de atuação bem-sucedida em mercados de energia em todo o mundo. A empresa faz parte do Deutsche Börse Group, organização internacional com sede na Alemanha e que fornece tecnologia e infraestrutura para bolsas.

A EEX Group atua nos mercados de commodities internacionais, com plataformas voltadas para negociar energia, eletricidade, gás natural e créditos de carbono, além de frete e produtos agrícolas.

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Em 2022, a receita da EEX Group cresceu 33% na comparação com 2021, chegando a 482,4 milhões de euros. Desse total, 32% foram obtidos nas negociações de energia nos mercados spot e derivativos na Europa. A receita da empresa também tem fatias relevantes de negociações de gás na Europa, também nos mercados spot e de derivativos, além das vendas de commodities nos Estados Unidos.

“O Grupo EEX desenvolveu com sucesso mercados de energia há mais de duas décadas e está presente em mais de 21 países na Europa, Ásia e América do Norte. O anúncio de hoje é mais um marco em nossa missão de construir mercados de commodities seguros, bem-sucedidos e sustentáveis em todo o mundo – em estreita colaboração com nossos clientes. Estamos empolgados em entrar neste mercado importante e ansiosos para trabalhar junto com nossos parceiros locais, também comprometidos com nossa visão de desenvolver o mercado de energia brasileiro em benefício de todos”, disse, em nota, Peter Reitz, CEO da EEX.

Entre os anúncios recentes da EEX, estão o lançamento de um Índice Global de Carbono, que abrange mercados da Europa, Estados Unidos, China, Coreia e Nova Zelandia; uma plataforma para futura negociação de hidrogênio e seus derivados, voltada para governos e players privados; e um acordo com o governo da França para desenvolver e registrar certificados de origem de biogás.

O outro sócio da N5X, a nova bolsa de energia, é o L4 Venture Builder, fundo de investimentos independente que seleciona projetos em que a B3 terá participação societária, sempre em setores com alto potencial de crescimento.

A ideia do fundo, lançado em abril do ano passado, é acelerar a inovação que acontece dentro da B3, a fim de antecipar tendências e oferecer soluções novas ao mercado.

“O Brasil é uma das principais economias do mundo em termos de energia renovável. A nova bolsa de energia, N5X, será um marco no desenvolvimento do mercado livre de comercialização de energia”, disse Ana Carla Abrão, vice-presidente de Novos Negócios da B3 e observadora do conselho dentro da N5X.

A N5X

A nova bolsa será comandada por Dri Barbosa, que fundou e foi CEO entre 2016 e 2022 da Vaipe, uma plataforma de pesquisas digitais, e tem experiência com venture capital e mercado financeiro e de tecnologia.

Inicialmente, a executiva terá foco na formação da sua equipe e na criação de produtos para atender as necessidades do mercado de energia. “Ter a chance de construir uma nova empresa que atenda às diferentes necessidades do mercado de energia ao longo dessas mudanças regulatórias esperadas é uma oportunidade incrível de produzir um impacto duradouro no Brasil”, disse Barbosa.