Mapeamento realizado pela plataforma de inovação Distrito, em conjunto com a Órigo, mostra que os investimentos em startups de energia, as chamadas “energytechs”, cresceram 134% entre janeiro e novembro deste ano, em comparação com todo o ano de 2021. Os aportes alcançaram cerca de US$ 288 milhões em 15 rodadas de investimentos nos dez primeiros meses de 2022, frente aos US$ 123 milhões do ano anterior.
O estudo Distrito EnergyTech 2022 mostra que a categoria de energias renováveis se destacou na captação, correspondendo a 92,3%, ou US$ 276 milhões, de todo o volume captado no período analisado. Os dois maiores acordos realizados neste ano foram das empresas do setor solar fotovoltaico, com a Órigo, tendo captado US$ 134 milhões, e a SolFácil, US$ 130 milhões.
O levantamento foi realizado com 206 empresas do setor, e segundo Gustavo Gierun, CEO e cofundador da plataforma, “mostra que os problemas climáticos, a volatilidade de preços de energia e a evolução regulatória estão atraindo o interesse do investidor “.
Além disso, Gierun destaca que as energytechs têm conseguido criar soluções que atendem à demanda por fontes renováveis e que, ao mesmo tempo, tornam seu consumo mais eficiente.
De forma geral, o segmento de startups no Brasil captou US$ 4,1 bilhões de investimentos entre janeiro e outubro deste ano.