A Omega Geração obteve prejuízo líquido de R$ 25,7 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante o lucro de R$ 37,6 milhões obtido no mesmo período de 2020. O resultado foi negativamente afetado pelo aumento de despesas com juros sobre empréstimos e financiamentos, devido ao aumento da inflação e dos indexadores das despesas financeiras.
Segundo a Omega, esses impactos negativos serão mais que compensados em 2022, com a atualização monetária anual dos contratos de energia.
O resultado financeiro da companhia veio negativo em R$ 160,5 milhões, 68% acima do resultado financeiro do terceiro trimestre de 2020, que foi negativo em R$ 95,6 milhões.
No lado operacional, os resultados da companhia foram positivos. A receita líquida da companhia subiu 45%, para R$ 454,9 milhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 23%, para R$ 250,3 milhões.
A capacidade instalada dos ativos subiu 56% no período, para 1.869 MW, e a geração de energia avançou 45%, para 1.978,3 GWh.
A geração de energia ficou 11% abaixo do centro da projeção, apesar da maior disponibilidade de seus empreendimentos. Segundo a companhia, o resultado ficou aquém do previsto por conta da maior umidade observada no início de agosto no complexo Delta, a incidência de recursos abaixo da média no Chuí, e a indisponibilidade no Delta Maranhão.
A companhia informou ainda projeções para o quarto trimestre e atualizou para 2021. No trimestre, a companhia espera gerar de 2.100 a 2.587 GWh, apurando um lucro bruto de energia ajustado entre R$ 425 milhões e R$ 583 milhões.
No ano, a Omega Geração espera ter geração total de energia de 7.150 GWh a 7.850 GWh, e lucro bruto de energia ajustado de R$ 1,45 bilhão a R$ 1,65 bilhão. A margem Ebitda ajustada do ano deve ser de 72% a 76%.
