Empresas

Shell Energy aposta em contratos de curto e médio prazo para ampliar oferta de gás

A Shell Energy adaptou ao mercado brasileiro uma modalidade de contrato desenvolvida no exterior para ampliar as negociações de gás natural no mercado livre, com possibilidade de customização em até um dia.

Shell Energy aposta em contratos de curto e médio prazo para ampliar oferta de gás

A Shell Energy adaptou ao mercado brasileiro uma modalidade de contrato desenvolvida no exterior para ampliar as negociações de gás natural no mercado livre, com possibilidade de customização em até um dia.

Segundo a companhia, o Master Sales Agreement deve conter condições contratuais pré-definidas, dependendo apenas de informações como volume, preço e prazo, que podem ser negociadas entre as partes. O esboço é usado como um padrão no setor em diversos países, mas é novidade no Brasil devido à recente a abertura do mercado. 

Além do modelo de contratação simplificada, o fornecimento spot (à vista) pode ser negociado para curto ou médio prazo e interruptíveis, o que dá flexibilidade aos consumidores, sendo uma potencial solução para necessidades pontuais ou de curto período.

“Os contratos spot refletem a solidez e as oportunidades do Novo Mercado de Gás no Brasil, que entrou em vigor há pouco mais de um ano e já se converte em novas e mais ofertas ao consumidor, inclusive aos consumidores de menor porte, que agora têm espaço para negociar ofertas adequadas às suas necessidades”, afirma Carolina Bunting, gerente de Vendas e Originação da Shell Energy Brasil. 

Lançado em julho de 2019 pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro, o “Novo Mercado de Gás” tinha como meta reduzir em 50% o custo do gás natural no Brasil. A iniciativa foi um desdobramento do programa “Gás para Crescer”, lançado em junho de 2016, no governo Dilma Rousseff, dois meses antes do afastamento da presidente, em meio ao processo de impeachment.