Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir a Petrobras, no lugar de Roberto Castello Branco, o general Joaquim Silva e Luna, atual diretor-geral da parte brasileira de Itaipu Binacional, disse que o momento requer cautela e prudência, pois ele ainda responde pela hidrelétrica e sua transferência para a petroleira ainda depende de manifestação do conselho de administração da estatal.
“Fiquei muito lisonjeado pela indicação pelo presidente Jair Bolsonaro do meu nome para a Petrobras, mas este é um momento quer requer cautela. Tenho um grande compromisso com a Itaipu, onde ainda sou o diretor-geral, e prefiro manter prudência, para evitar qualquer precipitação e indelicadeza com a atual administração da Petrobras”, disse Silva e Luna, em nota.
“Estamos a postos para cumprir a missão que Deus coloca no nosso caminho. Vamos aguardar a manifestação do conselho de administração da empresa [Petrobras] nos próximos dias”, completou o executivo.
Silva e Luna acrescentou que a petroleira é um “grande patrimônio” do Brasil e que dedicará todo o seu esforço para fazer o seu melhor para o país.
O general foi indicado para a presidência da Petrobras, um dia após a companhia ter reajustado em cerca de 10% o preço da gasolina e em aproximadamente 15% o preço do diesel nas refinarias. Na última quinta-feira, Bolsonaro criticou o aumento e disse que alguma coisa aconteceria na Petrobras.
Para o lugar de Silva e Luna à frente de Itaipu, o governo federal indicou o também general da reserva João Francisco Ferreira.
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