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Solfácil lança linha de financiamento para produtores rurais e prevê movimentar R$ 150 mi

Solfácil lança linha de financiamento para produtores rurais e prevê movimentar R$ 150 mi

A Solfácil, fintech de energia solar, anunciou o lançamento de sua nova linha de financiamento dedicada a projetos em propriedades rurais, segmento que responde por cerca de 15% dos sistemas instalados no País, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A expectativa da empresa é movimentar R$ 150 milhões em financiamentos para os pequenos produtores.

O produto tem prazos de pagamentos mais alongados e taxas de juros inferiores às de linhas para pessoas físicas e jurídicas tradicionais, buscando se adequar à realidade do cliente rural, cujo fluxo de faturamento costuma ser relacionado com a safra das culturas cultivadas.

A geração de energia solar cresceu 170% no ano de 2020 no país e movimentou mais de R$ 10 bilhões. E, desde 2012, os produtores rurais já investiram cerca de R$ 3,4 bilhões em energia solar, gerando mais de 21 mil empregos, segundo a associação do setor.

Com este lançamento, a plataforma da Solfácil passa a oferecer opções para 90% do mercado consumidor de energia solar brasileiro, incluindo os principais grupos de clientes – residenciais, pequenas e médias empresas e produtores rurais.

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“O agronegócio é um setor muito importante, que cresce ano a ano. Em seu funcionamento, acaba consumindo muita energia para exercer suas atividades diárias tais como bombeamento de água, irrigação e com maquinários agrícolas. A adoção de energia solar minimiza um custo fixo chave e evita flutuações de tarifas que afetam negativamente a competitividade dos produtos”, pontua o CEO e fundador da fintech, Fábio Carrara.

A Solfácil recebeu recentemente um aporte de US$ 30 milhões liderado pelo fundo QED Investors. Os recursos estão sendo utilizados para aumentar a equipe da empresa e lançar novos produtos, como este voltado para produtores rurais. A companhia deve financiar cerca de R$ 1 bilhão em novos projetos – quase dez vezes o volume movimentado em 2020. Para 2022, a estimativa é de R$ 2,5 bilhões, com mais de 15 mil clientes financiados nos dois anos somados.