A SPIC Brasil e o Cepel assinaram nesta quinta-feira, 26 de novembro, um memorando de entendimentos para o desenvolvimento de projetos em três pilares: energia inteligente e integrada, energia por meio de células de combustíveis a hidrogênio e o armazenamento com superbaterias de lítio e de grafeno.
Inicialmente, a SPIC Brasil junto com a sua matriz chinesa, irá aportar R$ 20 milhões, a fundo perdido. O trabalho conjunto tem duração prevista para dois anos, que depois poderá ser renovado e endereçado para projetos específicos.
A parceria que envolve principalmente a atual conjunta dos centros de inovação da SPIC e do Cepel terá início com um projeto piloto na área de energia inteligente, que busca a integração e o gerenciamento de sistemas de gás, aquecimento, água, e energia elétrica quanto à geração e cogeração.
Ainda nesse pilar, o projeto vai envolver o armazenamento, gerenciamento do consumo e o uso de equipamentos eficientes. “A gente busca o que está sendo feito na China e busca o desenvolvimento que existe no Cepel – e que é desenvolvido no Brasil -, une essas forças e aplica no projeto piloto, demonstrando a viabilidade energética, econômica e ambiental”, disse a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick.
O Cepel participará com a disponibilização de sua equipe, dos pesquisadores e da infraestrutura laboratorial, que fará a testagem de equipamentos, e irá compartilhar a linha de pesquisa já em andamento de células a combustível a partir do gás, principalmente, com a separação do hidrogênio.
O centro de pesquisas brasileiro também será importante na identificação dos locais em que os projetos serão alocados. Inicialmente a intuito é que seja numa unidade de serviço público.