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State Grid prevê fechar 2020 com alta de 10% da força de trabalho no Brasil

State Grid prevê fechar 2020 com alta de 10% da força de trabalho no Brasil

A State Grid Brazil Holding (SGBH) prevê encerrar o ano com um crescimento de 10% do total de funcionários no país, em relação a 2019, totalizando aproximadamente 800 colaboradores. Apesar dos impactos da pandemia de covid-19 para a economia brasileira, a companhia manteve os processos de contratação previstos para este ano, realizando entrevistas e a admissão de colaboradores de forma virtual.

Responsável por 15 mil km de linhas de transmissão, o equivalente a 10% de toda a malha de transmissão do país, com destaque para os dois linhões que escoam energia da hidrelétrica de Belo Monte (PA) para o Sudeste, sendo um deles em parceria com a Eletrobras, a SGBH completa em 2020 dez anos de atuação no Brasil. A transmissora possui ativos superiores a R$ 28 bilhões e 23 concessionárias no país, sendo cinco delas em sociedade com outras empresas.

A expectativa, segundo o diretor Administrativo e de Recursos Humanos da companhia, Leandro Morosini, é ampliar o número de contratações em 2021, principalmente se a empresa for vencedora no próximo leilão de linhas de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), marcado para 17 de dezembro. No certame, serão ofertados 11 lotes de projetos de transmissão, com investimentos totais estimados de R$ 7,34 bilhões.

“Estamos sempre acompanhando as oportunidades, mas também com muito zelo”, disse o executivo à MegaWhat, acrescentando que a companhia deverá participar do leilão e seguir avaliando oportunidades de negócios no país, onde a empresa tem planos de longo prazo.

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A SGBH aproveitou a experiência prévia de sua controladora, a State Grid Corporation of China (SGCC), no país asiático, onde o número de casos de covid-19 se intensificou antes, para adotar o protocolo necessário para suas operações no Brasil. “Tivemos que, ao mesmo tempo, atender a nossa força de trabalho e garantir o funcionamento de um serviço essencial”, explicou Morosini.

Cerca de 70% dos funcionários da SGBH trabalham na operação dos ativos e, portanto, não podem ficar em casa. Na área administrativa, a companhia permite que o número de funcionários no edifício sede, no centro do Rio de Janeiro, seja de um terço da capacidade. Os colaboradores que se deslocam para o escritório fazem exames de covid-19 periodicamente.

A SGBH investiu R$ 3,2 milhões em medidas de prevenção e combate à covid-19, na adequação de seus escritórios, comunicação visual, compra de equipamentos, exames de rotina e testes para detecção do coronavírus.

A companhia também destinou outros R$ 7 bilhões em medidas de apoio ao combate da covid-19, como a compra de máscaras e testes para doação, entre outras ações.

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