
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 26, os reajustes tarifários periódicos da Equatorial Maranhão e Energisa Paraíba, válidos a partir de 28 de agosto.
Equatorial Maranhão
A Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Equatorial Maranhão, empresa que atende aproximadamente 2,82 milhões de unidades consumidoras, terá um aumento médio de 17,9%, sendo de 18,67% para os consumidores conectados na alta tensão e de 17,77% para os consumidores conectados na baixa tensão.
O total dos encargos setoriais impactou o efeito médio em 4,16%. Já os custos de transmissão refletiram em -0,67%, enquanto os custos com compra de energia representaram efeito tarifário de 3,07%. Juntos, contribuíram para o efeito médio em 6,56%.
O valor das perdas técnicas foi calculado pela STD de acordo com o Módulo 7 do PRODIST, no percentual de 11,49% sobre a energia injetada medida.
Quanto às perdas não técnicas, a abordagem adotada pela Aneel para a definição dos limites é a da comparação de desempenho de distribuidoras que atuem em áreas de concessão com certo grau de semelhança socioeconômica.
No caso da Equatorial Maranhão, o valor aprovado tem como ponto de partida 2025 de 12,035%, chegando ao final do ciclo em 11,008% em 2028.
Energisa Paraíba
Já a Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Energisa Paraíba, aprovada por unanimidade após apresentação técnica durante reunião de diretoria, terá uma alta média de 13,59% a ser percebida na conta de luz dos consumidores, sendo de 12,11% para os conectados na alta tensão e de 13,94% para os conectados na baixa tensão. A Energisa atende, aproximadamente, 1,89 milhão de unidades consumidoras.
Observa-se que o total dos encargos setoriais impactou o efeito médio em 4,42%; os custos de transmissão atenuaram o efeito médio em 0,80% e os custos de compra de energia elétrica considerados para a distribuidora tiveram o efeito de 0,22%.
A Aneel ainda aprovou o valor das perdas técnicas, de 8,57% sobre a energia injetada. Para as perdas não técnicas, a trajetória prevê o valor de 8,164% no início do ciclo em 2025, chegando ao final em 7,325% em 2028.