A Tupy, em conjunto com a sua subsidiária MWM, firmou parceria com a cooperativa agrícola Primato para produção de combustível e eletricidade renovável. O investimento inicial é de aproximadamente R$ 9 milhões e abrange 13 unidades.
O acordo prevê o fornecimento de biocombustível por meio de uma usina de biogás a ser instalada em Ouro Verde do Oeste, no Paraná. A MWM ficará responsável por substituir o diesel por biogás na atual frota de motores da Primato. O contrato prevê, ainda, a produção de biofertilizantes.
“Os resíduos oriundos do processo de produção na fazenda [serão reaproveitados], o produtor rural poderá neutralizar a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) gerada pelas suas atividades, obtendo, ao mesmo tempo, redução de custo operacional e aumento de produtividade”, disse a Tupy em nota.
A multinacional brasileira desenvolve e fabrica componentes estruturais para diversos setores, incluindo o de geração de energia. Em novembro de 2022, anunciou a conclusão da compra da MWM do Brasil, fabricante de motores, por R$ 855 milhões.
Na ocasião do anúncio, a Tupy informou que, com a aquisição, ampliaria sua participação no setor de energia e na descarbonização, fornecendo e adaptando geradores e veículos comerciais ao uso de biogás, biometano, biodiesel, gás natural e hidrogênio.
“O uso de biogás e biometano para geração de eletricidade e como combustível para frotas de caminhões, ônibus e tratores agrícolas é a principal rota para a descarbonização da indústria nacional e exportadora de proteínas, laticínios, açúcar e etanol. A produção de biogás no País é inerente ao tamanho do agronegócio brasileiro. Ele também será utilizado, em grande medida, como combustível para a produção de eletricidade em propriedades rurais através de geradores elétricos desenvolvidos e fabricados pela MWM”, disse José Eduardo Luzzi, CEO da MWM.
Biocombustíveis no Brasil:
– BNDES aprova uso de recurso do RenovaBio para duas plantas de biocombustíveis.
– Governo nomeia cargos técnicos para Ministério de Minas e Energia.