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Vestas defende aumento de preços de turbinas eólicas diante de aumento dos custos

V112 3.0 MW Lem 2010 turbine against the light with blue sky and clouds
V112 3.0 MW Lem 2010 turbine against the light with blue sky and clouds

Aumentar os preços das turbinas eólicas é uma necessidade da cadeia de produção, diante das pressões inflacionárias, defendeu  dinamarquesa Vestas. 

“Nosso foco em proteger o valor de nossos produtos e soluções exige grande disciplina para lidar com o aumento dos custos das matérias-primas e dos componentes, em diálogo com os clientes”, disse a companhia, em relatório com os resultados preliminares de 2021, que foram afetados por esses eventos.

A receita da fabricante de turbinas eólicas somou 15,6 bilhões de euros em 2021, aumento de 5,4% em relação à receita de 2020. O resultado ficou dentro do faturamento projetado para o ano, que iria de 15,5 bilhões de euros a 16,5 bilhões de euros.

A margem Ebit (sigla em inglês para resultado antes de juros e impostos) ficou em 3%, abaixo do guidance, que indicava uma margem de 4%.

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Segundo a companhia, no longo prazo, o crescimento dos contratos de compra de energia (PPAs, na sigla em inglês) e dos preços de energia apresentam uma oportunidade para que seus clientes – os geradores – acelerem investimentos em energia renovável.

Como resultado dessas perspectivas favoráveis no longo prazo, a Vestas terminou 2021 com 13,9 GW em pedidos na carteira, com o preço médio de 0,83 milhão de euros por MW. Em 2020, o preço médio foi de 0,74 milhão de euros por MW, e a companhia tinha 17,2 GW em na carteira de pedidos.

Em 2022, a companhia aponta que a instabilidade na cadeia de produção causada pela pandemia, que levou a aumentos nos custos de transporte e logística, deve continuar afetando a indústria eólica. A Vestas espera também continuar sofrendo com o impacto do aumento dos custos das matérias-primas, componentes das turbinas e aumento dos preços da energia.

Com base nessas premissas, a companhia espera ter uma receita de 15 bilhões de euros a 16,5 bilhões de euros neste ano. A margem Ebit deve ficar entre 0% e 4%, e os investimentos totais devem somar 1 bilhão de euros.

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