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Vibra sente efeitos do diesel russo no Brasil e lucro cai 81,2% no 2T23

Com queda de 81,2% no lucro líquido do segundo trimestre do ano, em relação à igual etapa do ano passado, para R$ 133 milhões, e em meio ao aumento da participação do diesel russo no Brasil, a Vibra Energia escolheu não importar combustíveis russos para suprir a demanda interna, dando preferência a molécula nacional. “O 2T23 apresentou um cenário bastante desafiador, pois houve intensificação da entrada de diesel de origem russa, devido ao forte desconto. O volume de diesel importado no Brasil no trimestre foi de cerca de 3,5 milhões de m³, onde o produto russo representou cerca de 55%”, diz a empresa, em nota.

Vibra sente efeitos do diesel russo no Brasil e lucro cai 81,2% no 2T23

Com queda de 81,2% no lucro líquido do segundo trimestre do ano, em relação à igual etapa do ano passado, para R$ 133 milhões, e em meio ao aumento da participação do diesel russo no Brasil, a Vibra Energia escolheu não importar combustíveis russos para suprir a demanda interna, dando preferência a molécula nacional.

“O 2T23 apresentou um cenário bastante desafiador, pois houve intensificação da entrada de diesel de origem russa, devido ao forte desconto. O volume de diesel importado no Brasil no trimestre foi de cerca de 3,5 milhões de m³, onde o produto russo representou cerca de 55%”, diz a empresa, em nota.

Desde que começou sofrer sanções da União Europeia, a Rússia tem procurado outros mercados para comercializar seu diesel. Segundo a Vibra Energia, com o aumento na importação do produto russo por outras distribuidoras no Brasil, a preços competitivos, o mercado de diesel da empresa sentiu mais impactos na região Sul, sobretudo o segmento Transportador- Revendedor-Retalhista (TRR).

A adoção do diesel russo também foi sentida pela empresa ao longo da costa brasileira, o que passou a pressionar volumes e margens desse combustível em diversas regiões do país.

Na etapa, a Vibra Energia priorizou o seu posicionamento frente a molécula nacional, principalmente no setor de distribuição para os postos nacionais, entres eles da Petrobras, uma das principais parceiras da empresa. 

Com a decisão, a distribuidora de combustíveis registrou redução média de 2% nas vendas do segundo trimestre, com queda de 41,6% na comercialização do coque, 11,2% no etanol, 6,6% no diesel e de 19,4% em demais produtos. As diminuições foram compensadas parcialmente pelas maiores vendas de lubrificantes (+5%) e de gasolina (+12%), responsável pelo crescimento de vendas no ciclo otto (+5,9%). 

Ainda no período, a receita líquida somou R$ 37,36 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 21% na comparação com igual etapa de 2022. 

Já o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da Vibra Energia totalizou R$ 910 milhões no período, redução de 43,1%.