A WEG anunciou nesta terça-feira, 26 de novembro, a compra da Reivax e suas subsidiárias. Segundo Carlos José Bastos Grillo, diretor superintendente de Digital & Sistemas da WEG, a aquisição, que não teve valor divulgado, permitirá expandir o portfólio de soluções, integrar novas tecnologias e melhorar a eficiência operacional dos clientes da WEG.
“A busca por eficiência e confiabilidade na indústria de energia e o foco em sustentabilidade são tendências globais que se alinham com a nossa visão e os nossos objetivos de crescimento. Esta aquisição representa uma ampliação na nossa oferta na geração e transmissão de energia, melhorando a confiabilidade e resiliência do grid, que necessita evoluir com as energias renováveis, inclusive com o emprego de soluções adjacentes de sistemasde armazenamento de energia por baterias (BESS) e compensadores síncronos”, disse o executivo em nota.
Fundada em 1987 em Santa Catarina, a Reivax é uma empresa brasileira atuante no mercado de sistemas de controle em geração de energia, com atuação nos segmentos hidrelétrico, fotovoltaico, eólico, termelétrico, subestações e industrial. A Reivax também atua na América Latina e na América do Norte, além de realizar as vendas de seus produdos em locais da Índia, Europa e sudeste asiático.
Atualmente, a Reivax fornece aos fabricantes de turbinas e geradores seus sistemas de controladores digitais de tensão e de velocidade. Já para as empresas de geração de energia realiza na integração de equipamentos (geradores, turbinas, controladores), que podem ser heterogêneos em função de diversas características.
A companhia ainda atende seus clientes dando suporte perante os órgãos reguladores, como o Operador Nacional do Sistema Elétrico no Brasil. Nesta solução, a empresa diz ser caracterizada por estudos, serviços especializados de modelagem e parametrização, fornecendo aos operadores de geração e transmissão e aos órgãos reguladores o desenho e análise da estabilidade e resiliência do grid.
Com uma equipe de aproximadamente 220 colaboradores, a empresa apresentou uma receita operacional líquida de R$ 131 milhões, com uma margem Ebitda (sigla para resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 22,6%, sendo que mais da metade dessa receita é de vendas realizadas fora do Brasil.
A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, dentre as quais as aprovações regulatórias necessárias relativas à transação.