O crescimento da WEG nos setores de geração, transmissão e distribuição (GTD), especificamente nos negócios relacionados às fontes solar fotovoltaica e eólica, se manterá “estável” em 2023, afirmou o diretor financeiro da empresa, André Salgueiro.
“Nós preenchemos a carteira de aerogeradores, então estamos rodando com uma receita praticamente estável em geração eólica. Em relação a geração solar, está crescendo bastante em relação ao ano passado, registrando um aumento de 50% nesse terceiro trimestre, mas esse crescimento vem se mantendo estável trimestre a trimestre. Para 2023, com toda parte regulatória, que vocês vêm acompanhando, a alta deve ser manter estável também”, afirmou Salgueiro, durante teleconferência com investidores realizada nesta quinta-feira, 27 de outubro, para comentar os resultados do terceiro trimestre do ano.
A companhia deverá focar na expansão das fábricas brasileiras voltadas para soluções em GTD no próximo ano, informou o executivo. Recentemente, a companhia anunciou um investindo de R$ 34 milhões para ampliar a capacidade produtiva de sua fábrica em Betim, localizada em Minas Gerais, voltada para a produção de equipamentos nos setores de GTD.
Segundo Salgueiro, além da expansão no Brasil, a companhia espera maiores avanços de GTD no mercado externo, impulsionados por oportunidades de venda de transformadores para parques de geração de energia solar fotovoltaica e eólica nos Estados Unidos.
Para 2023, a empresa operará com atenção em ambos os mercados, devido às incertezas em relação ao cenário macroeconômico global.
Lucro cresceu
A WEG reportou lucro líquido de R$ 1,158 bilhão no terceiro trimestre de 2022, alta de 42,5% ante os R$ 812,9 milhões registrados no mesmo período de 2021. Já a receita operacional líquida somou R$ 7,91 bilhões, alta anual de 27,6%.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,57 bilhões no período, um aumento de 37,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021.