A WEG (WEGE3) celebrou dois contratos de compra de energia eólica, com a 2W Ecobank e com a Alupar (ALUP11), totalizando R$ 1,4 bilhão em investimentos de compra de energia para descarbonizar as operações da fabricante. O acordo entre as empresas depende do cumprimento de condições precedentes, dentre elas o aval das autoridades brasileiras.
Com a 2W Ecobank, a WEG assinou contrato de 20 anos pelo fornecimento de energia eólica dos parques Anemus, I, II e III, que somam 138,6 MW, localizados no município de Currais Novos, no Rio Grande do Norte.
Os contratos de compra de energia, fechados no regime de autoprodução por equiparação, abrangem a comercialização de 30 MW médios, no valor de R$ 970 milhões. O início do fornecimento, que atenderá as operações industriais da WEG, será a partir de janeiro de 2024.
“A nossa experiência como fabricantes de soluções para geração de energia renovável, e particularmente energia eólica neste caso, vai garantir ainda mais sustentabilidade para as nossas operações”, afirma Daniel Marteleto Godinho, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da WEG.
De acordo com Claudio Ribeiro, CEO da 2W Ecobank, o acordo marca a estreia da 2W Ecobank no fornecimento de energia renovável no modelo de contrato de autoprodução.
Já com a Alupar, a WEG assinou um acordo vinculante no valor estimado de R$ 460 milhões para compra de energia do parque eólico AW Santa Régia.
Também no Rio Grande do Norte, mas no município de Jandaíra, o parque eólico tem capacidade instalada de 37,8 MW e 21,7 MW médios de garantia física, e vai operar nove aerogeradores WEG modelo AGW 147 com potência nominal de 4,2 MW. O início do suprimento de energia para as fábricas também será a partir de janeiro de 2024.
O acordo prevê a entrega, por 18 anos, de cerca de 15 MW médios que serão utilizados em operações fabris da WEG na modalidade de autoprodução por equiparação. Hoje, essa energia responde por aproximadamente 30% do consumo dessas operações.
“Estamos reforçando o nosso compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em nossas operações industriais e contribuir na transição energética”, completou o executivo da WEG.