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YPFB vê abertura de mercado de gás do Brasil como estratégica

O presidente executivo da estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Armin Dorgathen Tapia, informou nesta semana que a companhia está trabalhando com diversas empresas brasileiras visando estabelecer alianças estratégicas de comercialização de gás natural entre os países.  

28/11/2007-Plataforma P-52 começa a produzir no Campo de Roncador. Foto: Stéferson Faria
28/11/2007-Plataforma P-52 começa a produzir no Campo de Roncador. Foto: Stéferson Faria

O presidente executivo da estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Armin Dorgathen Tapia, informou nesta semana que a companhia está trabalhando com diversas empresas brasileiras visando estabelecer alianças estratégicas de comercialização de gás natural entre os países.  

“A determinação de focar no mercado brasileiro permite que a YPFB concentre seus esforços em atender a firme demanda do contrato GSA com a Petrobras até sua conclusão em aproximadamente dois anos e diversificar sua carteira de clientes no Brasil com uma visão de longo prazo, buscando maximizar o valor da molécula de gás natural exportada”, afirmou Tapia. 

Atualmente, a YPFB conta com cerca de três clientes com demandas regulares. Segundo o executivo, a abertura do mercado de gás está alinhada com a nova estratégia da companhia em expandir a carteira de empresas, principalmente, no Brasil.  

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Em abril de 2022, a estatal boliviana havia cortado o suprimento de gás natural ao Brasil em 30%, ou 4 milhões de m³/dia. O volume foi direcionado à Argentina, que enfrentava um inverno.

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No mês posterior, a Petrobras notificou o mercado informando que estava tomando as providências cabíveis para garantir o cumprimento do contrato de fornecimento de gás natural da YPFB. 

De acordo com Tapia, mesmo com a procura de novas companhias no mercado brasileiro, a petroleira boliviana garantirá a entrega de demandas internas, na Argentina e no Brasil. 

“A infraestrutura existente permite que, a partir de 2024, as portas estejam abertas para possíveis exportações de gás natural boliviano para a Argentina, porém, como dito anteriormente, os esforços estarão concentrados no mercado brasileiro”, disse Armin Tapia. 

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