
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu a licença de operação para o trecho offshore do gasoduto do Projeto Raia, na Bacia de Campos. A licença foi emitida neste sábado, 12 de julho, com validade de seis anos.
Segundo a Equinor, a estrutura terá 200 metros de extensão, conectando o FPSO Raia até Cabiúnas, em Macaé.
Raia é operado pela Equinor (35%), em parceria com a Repsol Sinopec (35%) e a Petrobras (30%). O projeto tem capacidade de escoar 16 milhões de m³ de gás natural por dia e possui reservas recuperáveis de óleo/condensado superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente.
Raia deverá implementar um novo sistema de desenvolvimento com poços produtores conectados a um FPSO capaz de tratar o óleo/condensado e especificar o gás produzido. Segundo a Equinor, o gás será escoado por meio do gasoduto offshore até Cabiúnas, na cidade de Macaé, enquanto os líquidos serão descarregados por meio de navios aliviadores.
Programa de inovação
Nesta segunda-feira, 14 de julho, a Equinor abriu inscrições para a terceira edição de seu programa de inovação. Chamado Bridge, o programa tem como objetivo conectar startups e pequenas e médias empresas que possuam soluções aplicáveis às demandas do dia a dia operacional da companhia, “promovendo resultados rápidos com impacto direto nas operações”, diz nota da Equinor, que conta já ter celebrado dez contratos com empresas egressas do programa.
O Bridge recebe inscrições até o dia 31 de agosto e propõe dois desafios. O primeiro busca soluções inovadoras para o desenvolvimento de cases à prova de explosão para dispositivos móveis iOS (iPhone e iPad), utilizados em ambientes offshore.
O segundo tem como objetivo explorar soluções inovadoras baseadas em Manufatura Aditiva (AM) para ampliar a disponibilidade de peças de reposição. Assim, busca tecnologias de modelagem e impressão 3D que permitam a impressão de peças de equipamentos sob demanda, garantindo desempenho equivalente ou superior às peças convencionais.