O presidente espanhol, Pedro Sánchez, reuniu-se em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, na segunda-feira (21) para discutir temas relacionados ao Conselho Europeu e à crise energética antes da reunião dos líderes da União Europeia, marcada para esta quinta-feira. Os líderes europeus concordaram com a necessidade de intervenção no mercado para conter a alta do preço do gás e da eletricidade, ressaltando a urgência de uma ação imediata.
A alta dos preços é uma das consequências da invasão da Rússia à Ucrânia e um dos temas que foram tratadas pelos presidentes europeus. Para Macron, é necessário “convergir soluções eficazes a fim de limitar o aumento nos preços de gás, e do impacto sobre os preços da eletricidade, desenvolvendo alternativas de estocagem comuns à Europa e diversificação das nossas fontes de fornecimento”. Além disso, a prioridade deve ser “preparar a proteção das famílias e empresas a curto prazo, assim como a nossa capacidade de resistir em médio prazo, preservando a nossa segurança energética para o próximo inverno”, completa o presidente francês.
Notícias Relacionadas
Conta de luz
Após Aneel retomar discussão sobre bônus de Itaipu, MME defende repasse
Após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicar que iria retomar a discussão sobre o bônus da tarifa de Itaipu, de mais de R$ 1,3 bilhão na próxima semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou nesta sexta-feira, 22 de novembro, um ofício ao diretor-geral da Aneel pedindo que os valores sejam […]
Empresas
Verba para renováveis cai e Petrobras planeja U$S 2,2 bi em retorno a etanol
Valores fazem parte do plano de negócios 2025-2029 da companhia
“A solução não passa pela adoção de decisões isoladas, que fracionem o mercado interno. Vinte e sete respostas distintas a uma mesma chantagem não nos fazem mais fortes, entre outras coisas porque a maior deficiência energética de alguns países pode torná-los mais vulneráveis a essa chantagem. Não podemos partir a Europa. Devemos agir agora e fazê-lo dentro de um marco comum europeu”, afirmou Sánchez.
