O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), lançou nesta sexta-feira, 19 de maio, as diretrizes de incentivos a projetos de transição energética e à redução de emissões de gases de efeito estufa do Plano Estadual de Energia (PEE) 2050.
Dividido em duas etapas, a primeira atraiu R$ 16,8 bilhões em investimentos privados, distribuídos entre 21 empreendimentos, até o momento. Dos projetos, 14 são voltados ao setor de energia.
Os empreendimentos devem abranger cinco eixos estruturantes (meio ambiente, social, infraestrutura, regulação e mercado) e 12 áreas de atuação. São elas: eficiência energética; disponibilidade hídrica e múltiplos usos; projetos híbridos; redes inteligentes; recursos energéticos; biomassa, biocombustíveis e resíduos; petróleo, gás natural e derivados; eólica offshore; hidrogênio; eletromobilidade; mudanças climáticas; e mecanismos de mercado.
Segundo Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística da Semil, o (PEE) será debatido com a sociedade e com os setores produtivos, sendo concluído até de 2023. “Pretendemos atrair ainda mais investimentos privados para o estado, por meio de empresas que busquem investir em projetos focados em transição energética e em redução dos gases de efeito estufa”, disse Resende.
“Percebemos uma demanda importante e crescente por parte dos investidores por projetos de energia limpa no estado, demonstrando a competitividade de São Paulo nessa tendência global de empreendimentos que priorizam critérios de sustentabilidade e governança. Captar esses recursos é fundamental para manter a atratividade paulista na economia das próximas décadas”, afirma Rui Gomes, presidente da InvestSP.