Economia e Política

GT de Minas e Energia encontra inflexão na prioridade dada à transição energética pela Petrobras

Na segunda rodada de reuniões presenciais ocorrida nesta terça-feira, 6 de dezembro, entre a Petrobras e os membros do grupo de transição (GT) na área de petróleo e gás do governo eleito, foi observada uma inflexão na prioridade dada à transição energética pela estatal. Segundo o grupo, a transição energética é apontada como essencial para assegurar a sustentabilidade da companhia no longo prazo, a partir da avaliação de horizontes com novas fontes de energia.

GT de Minas e Energia encontra inflexão na prioridade dada à transição energética pela Petrobras

Na segunda rodada de reuniões presenciais ocorrida nesta terça-feira, 6 de dezembro, entre a Petrobras e os membros do grupo de transição (GT) na área de petróleo e gás do governo eleito, foi observada uma inflexão na prioridade dada à transição energética pela estatal.

Segundo o grupo, a transição energética é apontada como essencial para assegurar a sustentabilidade da companhia no longo prazo, a partir da avaliação de horizontes com novas fontes de energia.

O foco das conversas esteve nos planos da empresa para o futuro, tendo como base o Plano Estratégico da empresa para o período 2023-2027, que prevê investimentos de US$ 78 bilhões em cinco anos, 15% acima do planejamento anterior.

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Do valor total, além dos 83% voltados para E&P, 12% serão aplicados em refino, gás e energia, 2% em comercialização e logística, e 3% na área corporativa.

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A venda de partes da empresa ou de negócios que contam com a participação da Petrobras também foi discutida na reunião. A programação de desinvestimentos da empresa foi detalhada e a Petrobras forneceu informações sobre as etapas restantes em alguns projetos em curso, e respondeu a questionamentos do GT.

ANP, EPE e PPSA

O grupo também se reuniu com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com a Companhia Pré-Sal Petróleo (PPSA) e com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no Rio de Janeiro.

Segundo o senador Jean Paul Prates (PT-RN), coordenado do subgrupo de petróleo, gás natural e biocombustíveis do GT, tanto na reunião na ANP quanto na PPSA, foram debatidas questões orçamentárias das entidades e relativas ao quadro de funcionários.

Na ANP, por exemplo, existe um déficit de 125 funcionários, o que tem prejudicado a atuação da agência. Diretores da agência também falaram sobre panorama do novo mercado de gás, que está sendo regulado, e o início da regulação do biodiesel

Agenda

Nesta quarta-feira, 7 de dezembro, o GT de Minas e Energia deve se reunir com entidades do setor, como a Sinaval, Asbepetro, Abimaq, IBP, Sindicom e Firjan em horários ainda a serem confirmados

Além do coordenador do subgrupo, senador Jean Paul Prates, participam das atividades no Rio de Janeiro, Rodrigo Leão, Deyvid Bacelar e Magda Chambriard, membros do subgrupo.