A Prio informou que assinou contrato com a Equinor para aquisição de 60% dos Campos de Peregrino e Pitangola por US$ 3,35 bilhão. Assim, vai passar a ser a única dona do ativo.
Segundo a empresa, o negócio vai agregar 202 milhões de barris de reservas e recursos provadas (1P) e contingentes (1C).
Numa primeira fase, a Prio vai comprar 40% do ativo por US$ 2,23 bilhões, mais um earn-out de US$ 166 milhões que depende da conclusão total da compra. Os 20% restantes terão valor de US$ 951 milhões.
Em nota, a Equinor destacou que, além do montante informado pela Prio, deve receber mais US$ 150 milhões em juros pela transação, chegando a US$ 3,5 bilhões.
“Com esta venda, confirmamos o valor de um ativo de longa data em nosso portfólio brasileiro. O Brasil continuará a ser um país central para a Equinor, à medida em que focamos no início das operações do campo Bacalhau, e no projeto de gás Raia. Com esses dois ativos operados e a parceria em Roncador, nossa produção de petróleo no Brasil estará próxima de 200 mil barris por dia até 2030”, afirma Philippe Mathieu, vice-presidente Executivo de Exploração e Produção Internacional da Equinor.
A transação depende de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Prio espera que as operações sejam concluídas entre o final de 2025 e meados de 2026. Todos os valores serão pagos utilizando os recursos já disponíveis em conta corrente da companhia, somados à geração de caixa. Seu nível de endividamento deve subir temporariamente para 2 vezes, o que, segundo a empresa, é uma faixa ainda saudável e conservadora.