Partidos de oposição ao governo e centrais sindicais atuam em vária frentes para tentar impedir o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o modelo de capitalização da Eletrobras, marcado para esta quarta-feira 18 de maio. Se aprovada, a operação deve resultar na privatização da maior companhia elétrica brasileira.
No próprio TCU, parlamentares da oposição protocolaram um pedido ao ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, para interromper o julgamento, sob o que eles classificam como “perigo iminente” da operação para as finanças da Eletrobras e o erário público. Os parlamentares também ingressaram com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pela nulidade do prosseguimento do julgamento no TCU.
E, na primeira instância, um grupo de pessoas, incluindo a presidente do PT, Gleisi Hofman, ingressou com ação civil pública contra a privatização da companhia.
Além disso, entidades sindicais, movimentos populares e parlamentares farão uma manifestação em frente à sede do TCU, em Brasília, durante a sessão de julgamento, na tarde de hoje.
Ontem, o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, disse que vai esperar a deliberação do TCU para definir uma data para realização da capitalização. A janela de oportunidade termina em meados de agosto, mas o executivo quer fazer a operação antes dessa data.
Café da manhã
Ainda em Brasília, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, tinha uma reunião prevista para às 9h com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na residência oficial do parlamentar. De acordo com o ministério, o encontro trata-se de uma visita de cortesia do novo ministro.
