A Petrobras fechou novo acordo para fornecimento de gás no mercado livre, desta vez para a fabricante de aço Termium. A estatal fornecerá gás natural na modalidade firme para a planta da companhia no Rio de Janeiro. O contrato tem vigência até 2029 e o volume não foi informado.
Em nota, o presidente da Ternium Brasil, Titus Schaar, avaliou que a mudança para o mercado livre de gás permite maior competitividade e fomenta a descarbonização do aço. Para o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, a nova carteira de produtos de gás natural da companhia “oferece um portfólio diversificado de contratos em um ambiente mais competitivo”.
As empresas também divulgaram que pretendem desenvolver outras parcerias em gás natural para a descarbonização do setor siderúrgico, mas não deram mais detalhes de quais seriam estas atividades.
Em setembro, a Petrobras fechou outro contrato de fornecimento de gás no mercado livre fluminense, com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Neste caso, a Petrobras integra um “pool” de empresas formado também pela Galp e Shell Energy Brasil, para a entrega de 1,35 milhão de m³ de gás por dia à CSN.
Acordo com Itaipu Binacional
A Petrobras e a Itaipu Binacional assinaram acordo para parcerias na área de inovação tecnológica e transição energética. A assinatura do termo ocorreu nesta quinta-feira, 3 de outubro, em Foz do Iguaçu.
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A Petrobras avalia reabrir um poço fechado no campo de Roncador, na Bacia de Campos, que está em produção desde 1999.
Segundo nota divulgada pela petroleira, os detalhes do acordo serão discutidos a partir de agora pelas equipes técnicas das empresas.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, está em Foz do Iguaçu para participar das reuniões do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20. Ela assinou o termo junto com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.
Novas licenças para Bacias Potiguar e de Campos
A Petrobras entrou com pedido de licenciamento ambiental para operação de atividades de perfuração nos em dois blocos na bacia Potiguar (POT-M-859 e POT-M-952). A estatal elaborou Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), sobre as atividades. O requerimento foi protocolado junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) em 13 de setembro, e publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 2 de outubro.
A estatal também comunicou ter recebido do Ibama a segunda renovação de licença de operação para perfuração e completação de 80 poços na Bacia de Campos. A nova licença tem validade de dez anos.
