
A Petrobras comunicou a eleição de Ricardo Wagner de Araujo para o cargo de diretor-executivo de Governança e Conformidade, com prazo de gestão até 13 de abril de 2027. Ele substitui Mário Spinelli, cujo mandato venceu após dois anos. Araujo já foi ouvidor-geral da Petrobras e, atualmente, é conselheiro no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O processo de seleção para a posição contou com uma lista tríplice de profissionais indicados por empresa especializada em seleção de executivos. A indicação foi submetida a procedimentos internos da Petrobras de governança corporativa, incluindo análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da companhia.
Ricardo Wagner de Araujo atua há mais de 18 anos na administração pública federal como auditor federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, onde vem exercendo diversos cargos em comissão ou funções de confiança, tais como corregedor-geral da União, coordenador-geral de Monitoramento de Acordos de Leniência, diretor de Responsabilização de Agentes Públicos e corregedor adjunto da Área Econômica. Exerceu também o cargo de secretário-executivo da Comissão de Ética Pública.
Ação popular que questiona nomeação de conselheira fiscal avança
A Petrobras também comunicou avanços de ação popular que pede o afastamento de Cristina Bueno Camatta de suas funções no Conselho Fiscal da estatal, com suspensão da sua respectiva remuneração e devolução dos valores já percebidos. A ação tramita desde setembro de 2024. No início de abril, Cristina Camatta recebeu a citação do processo.
A estatal registrou que há conexão entre esta ação e outros atos, que questionavam a nomeação de Arthur Valério para o Comitê de Pessoas da companhia e de Pietro Mendes e Efrain Cruz para o Conselho de Administração da estatal. Estas duas ações terminaram de forma favorável à Petrobras, com manutenção das nomeações. Em janeiro de 2024, Efrain Cruz renunciou da posição, após ser exonerado do Ministério de Minas e Energia (MME).