Constando no pacote de empresas que devem ser privatizadas pelo governo de São Paulo, a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) contabilizou lucro líquido de R$ 41,1 milhões no terceiro trimestre de 2023, crescimento de R$ 127,2% em relação o mesmo período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado alcançou os R$ 55,8 milhões no período, elevação de 38,9%.
A receita operacional líquida cresceu 29,5% na mesma comparação, para R$ 173, 6 milhões. Dentre os destaques, contribuiu para a alta o acréscimo de R$ 36,5 milhões na receita de construção de ativos da concessão, R$ 33,5 milhões referentes a receitas de energia, seguido por R$ 1,9 milhão e R$ 0,4 milhão nas receitas de prestação de serviço e suprimento de energia, respectivamente.
Já a energia gerada pela companhia subiu 41%, chegando aos 248,3 MWh. A Emae tem em seu portfólio as hidrelétricas de Henry Borden, Porto Góes, Rasgão e Pirapora, que somam 960,8 MW. Contratadas em regime de cotas, as concessões vencem entre 2042 e 2044.
Privatização
No momento, os estudos de análise de viabilidade e modelagem da privatização da Emae estão em andamento. Sua privatização deve ocorrer por meio de leilão, segundo informações do governador do estado.
A venda da companhia faz parte da agenda de privatizações do governador Tarcísio Freitas, que englobam o Porto de Santos, o Rodoanel e a Sabesp.