A Prio reportou lucro líquido de US$ 154 milhões no segundo trimestre de 2025, queda de 44% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, o resultado foi impactado positivamente pelo ajuste da base tributável em função da valorização do real frente ao dólar no trimestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado alcançou US$ 276 milhões, 49% inferior frente ao 2T24, impactado principalmente pela queda do resultado operacional (US$ 300 milhões, 47% inferior ao registrado no 2T24).
A linha de depreciação e amortização totalizou US$ 216 milhões negativos, 81% acima do mesmo trimestre do 2024 e devido, majoritariamente, pelo campo de Peregrino.
Produção da Prio
No trimestre, a produção total da companhia apresentou um aumento de 11% na comparação com o mesmo período do ano anterior, devido à aquisição dos 40% do campo de Peregrino.
Contudo, a Prio explica que comparado ao período de janeiro a março deste ano, a produção recuou em 8%, explicada, principalmente, pela parada programada e falha no sistema de compressão de gás de Frade no momento do retorno da planta.
Com isso, o volume produzido no campo de Frade no trimestre foi inferior em 51% e 40% na comparação com 2T24 e 1T25, respectivamente.
No cluster Polvo e TBMT, o volume produzido no trimestre foi 27% inferior ao 2T24, devido à parada dos poços TBMT-10H e TBMT-4H. Com a anuência do Ibama para os workovers, ambos os poços retomaram as operações em junho e, com isso, na comparação com o 1T25, a produção teve um aumento de 2%.
O volume produzido em Albacora Leste aumentou em 22% comparado ao trimestre anterior, devido à instalação de uma turbina em janeiro e de um compressor de gás em março, impactando a produção do ativo no primeiro trimestre de 2025.