A Raízen reportou prejuízo líquido de R$ 168 milhões no terceiro trimestre do ano safra 2022/2023, queda de 88,2% na comparação com o terceiro trimestre 21/22, quando apurou R$ 1,42 bilhão de prejuízo. A Receita Operacional Líquida totalizou R$ 60,4 bilhões, aumento de 9% na comparação com o 2T22.
Em energia, a empresa ampliou suas operações de geração e comercialização no mercado livre de energia, com forte expansão da base de clientes, que atingiu 24 mil unidades consumidoras conectadas, refletindo na expansão de 65% do volume, com soluções para cada perfil de consumidor.
A venda de energia teve expansão de 43% no trimestre, refletindo o aumento de cogeração em função da maior disponibilidade de bagaço no trimestre. Já os volumes de comercialização e trading foram substancialmente inferiores no período, refletindo as menores oportunidades e preços de mercado.
A Raízen também avançou na construção de três plantas de E2G e na marca de mais de 25 milhões de litros produzidos na primeira planta, em Piracicaba, prevendo chegar a 30 milhões de litros produzidos nesta safra 22/23. A construção das plantas de E2G, recebeu investimentos da ordem R$ 818 milhões no ano safra.
Em projetos, os investimentos totalizaram R$ 1,5 bilhão no acumulado do ano, refletindo o ciclo de expansão do portfólio de renováveis. Compondo o total, os demais projetos incluem os investimentos na construção das plantas de biogás, de R$ 81 milhões, e em cogeração de energia, de R$ 130 milhões.
No seu resultado, a empresa ainda destaca a aceleração de investimentos em plantio e trato cultural, aumentando a área com a incorporação das operações da Biosev e aumento efetivo de área plantada para 68 mil hectares (+19%).
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