A Raízen registrou lucro líquido de R$ 606 milhões no primeiro trimestre do ano ano-safra de 2023, período compreendido entre 1º de abril e 30 de junho de 2022, valor 22% inferior ao apurado em igual período anterior. Com relação ao lucro líquido ajustado, porém, a companhia reportou um resultado positivo de R$ 1,1 bilhão, mais que o dobro do observado entre abril e junho de 2021.
Na mesma comparação, a receita líquida da companhia saltou 71,8%, para R$ 66,3 bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 55%, totalizando R$ 3,7 bilhões.
Enauta
A Enauta, por sua vez, registrou lucro líquido de R$ 280 milhões no segundo trimestre, resultado 56% inferior ao apurado no período de abril a junho do ano passado. A queda, no entanto, é explicada pelo fato de que no segundo trimestre de 2021 foi contabilizado o reconhecimento de 50% de participação adicional no campo de Atlanta, na Bacia de Santos.
A petroleira fechou o segundo trimestre com uma posição de caixa de US$ 313 milhões. “Em um cenário onde a cotação do Brent se sustenta em patamares elevados, a continuidade da nossa produção em Atlanta e a demanda crescente por gás natural contribuem positivamente para o financiamento do atual ciclo de crescimento da Enauta”, afirmou o presidente da Enauta, Décio Oddone.
A Raízen e a Enauta realizam teleconferência com analistas e investidores às 11h para comentar o desempenho do segundo trimestre.
No fim do dia, após o fechamento do mercado, está prevista a divulgação dos resultados trimestrais da Eletrobras, Cemig e Cosan.