
A venda de energia elétrica pela Petrobras alcançou 772 MW médios no segundo trimestre de 2025, alta de 84,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Na comparação com o período de janeiro a março, quando vendeu 606 MW médios, a alta é de 27,4%.
Segundo a companhia, o resultado reflete um cenário hidrológico menos favorável, com maior despacho termelétrico a gás natural como forma de preservar os níveis dos reservatórios hídricos.
Também houve aumento das vendas de gás natural no segundo trimestre de 2025, com aumento de aproximadamente 3 milhões de m³/dia em comparação com as do trimestre anterior, mas ligeiramente abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, com queda de 2,3%
Na comparação entre os trimestres de 2025, a Petrobras justifica que o crescimento foi ocasionado pela maior demanda dos segmentos não termelétrico e termelétrico, além do maior consumo das unidades de refino decorrente do retorno da Refinaria Abreu de Lima (Rnest) após parada no 1T25.
Pelo lado da oferta, o aumento de 5 milhões de m³/dia na entrega de gás nacional ao mercado decorreu da maior disponibilidade de gás, em função da entrada em operação das novas infraestruturas de escoamento do Rota 3, e do processamento da unidade de tratamento de Itaboraí, no Complexo de Energias Boaventura.
A Petrobras iniciou a operação comercial do segundo módulo da UPGN em maio, atingindo a capacidade de processamento de 21 milhões de m³/dia, com gás do pré-sal.
Exploração e produção da Petrobras
A produção de óleo no pré-sal no segundo trimestre de 2025 foi de 1.974 Mbpd, 6,5% superior à do trimestre anterior, devido, principalmente, ao ramp-up dos FPSOs Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, Maria Quitéria, no campo de Jubarte, o atingimento do topo de produção do Marechal Duque de Caxias, além da entrada em produção do FPSO Alexandre de Gusmão, ambos no campo de Mero.
A produção no pós-sal no trimestre foi de 311 Mbpd, 4,6% inferior à do 1T25, principalmente em função do maior volume de perdas por paradas para manutenções e do declínio natural dos campos, parcialmente compensados pelo ramp-up dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi com a entrada de 4 novos poços, além de outros 2 novos poços de projetos complementares na Bacia de Campos.